Curiosidades

Certamente, um dos mais conhecidos dos furacões, foi esse Categoria 4, Andrew, que tocou terra na Flórida em 1992. Não foi o mais forte nem o mais mortal, mas foi o que maior prejuízo procou na história de desastres naturais, nos EUA.

Ele tocou terra na Categoria 4 com ventos constantes de 232 Km/h, próximo a Baía de Biscayne. Causou danos de 26 bilhões de dólares e provocou um dos maiores desastres naturais dos EUA. Tocou terra alguns dias depois, sobre a Louisiana, já com furacão Categoria 3. Apesar do prejuízo recorde absoluto, ele só provocou 23 mortes diretas e outras 38 indiretas nos EUA, graças ao grande trabalho de monitoramento da tormenta, desde que ele se formou no meio do Atlântico Norte.



Como se Formam Furacões

Para a formação de um furacão, uma onda tropical deve encontrar as seguintes características sobre o oceano:

1- Temperatura da superfície do mar (TSM) superior a 26.5 graus C. O processo de evaporação, a esta temperatura, tende a ser rápido. O vapor se condensa a medida que ascende e onde encontra ar mais frio na atmosfera. Ocorre a liberação, então, da energia necessária para a formação de ventos e chuvas.
2- Então, outra necessidade básica para a formação de um furacão é a disponibilidade rápida de umidade, que provém do processo de evaporação sobre os oceanos,
3- Os ventos têm que estar favoráveis também. O ar sobe em forma de espiral a medida que o processo de evaporação acontece. Nos altos níveis da atmosera, os ventos devem estar fracos para se manter a estrutura vertical do furacão. Os ventos nesses níveis devem estar soprando da mesma direção que os ventos próximos à superfície.
4- Sendo um sistema de grande escala, a rotação da Terra produz o movimento circular de um furacão.
5- Em termos físicos, um furacão é uma grande máquina de calor, que converte parte da energia dos oceanos e da atmosfera tropical em ventos e ondas. Para a felicidade dos habitantes dos trópicos, esses monstros não são máquinas perfeitas. Apenas uma pequena parte da energia disponível é convertida em ventos e ondas.


Definições e Curiosidades

A origem dos furacões, no Pacífico e Atlântico Norte está em ondas tropicais que se deslocam, próximas à superfície, em direção oeste, provenientes da costa da África.
Furacões e outros de sua classe são os únicos sistemas meteorológicos que recebem nomes próprios como Hugo, Geoges, Andrew, etc. Cada um com sua rota definida e características vitais, como em seres humanos.
Furacões podem facilmente devastar toda uma ilha, um arquipélago ou mesmo um país.
A quantidade de energia envolvida em um furacão de grande porte, supera em muito a explosão de várias bombas atômicas.
Um furacão no Pacífico Norte, a oeste da Linha Internacional da Data, é chamado de Tufão. Mantém as mesmas características físicas, no entanto.
Todos os furacões evoluem de ciclones tropicais e não de ciclones extratropicais.
Um Ciclone Extratropical é também um sistema de larga-escala, que gira em torno de um centro de baixa pressão, próximo à superfície mas tem origem nos subtrópicos. Podem se desenvolver sobre terra, tem características frias por detrás de sua passagem e a ele estão associados sistemas frontais frios e quentes. É muito mais extenso que os ciclone tropical, da ordem de 1120 a 1600 km. Gira no sentido oposto ao dos ponteiros do relógio no HN.
Um Ciclone Tropical é um sistema de grande escala, que gira no sentido oposto ao dos ponteiros do relógio no HN, com um centro quente, que se desenvolve sobre o oceano. É classificado conforme sua intensidade.
Para chegar a um Furacão, uma Onda Tropical (distúrbio que se desloca de leste a oeste, pelo Atlântico Tropical Norte), deve dar origem a um Distúrbio Tropical depois um Ciclone Tropical, Depressão Tropical, Tormenta Tropical e finalmente um Furacão.
Distúrbio Tropical é uma área com tormentas que permanece ativo sobre um mesmo ponto por mais de 24 horas. Estão associados ventos fortes com rajadas e chuva intensa.
Depressão Tropical é um Ciclone Tropical com vento máximo constante de 62 km/h. O vento é medido sempre próximo à superfície.
Tormenta Tropical é um ciclone com ventos médios entre 63 e 117 km/h.
Furacão é um Ciclone Tropical com ventos, próximos à superfície, superiores a 118 km/h. Pode ter uma extensão vertical de 400 a 800 km e atingir até 20 km de altura.
Se pensarmos em termos de larga escala, os furacões são uma das maneiras que a Terra encontrou, para balancear calor entre trópicos e regiões mais frias, de latitudes médias. Eles deslocam quantidade de calor dos trópicos para essas latitudes mais próximas aos polos.
Além dos Furacões, as Tormentas e as Depressões Tropicais também recebem nomes.
Um dos primeiros furacões mais violentos desse século foi o New England de 1938. Atingiu a costa leste dos EUA.
O furacão Camille de 1969 foi um dos únicos dois furacões de Categoria 5, que atingiram a costa dos EUA. Os ventos chegaram a 250 km/h. Inundou áreas na Vírginia e mais de 200 pessoas morreram.
O furacão mais intenso, no Caribe, foi o Gilbert, em 1988. Os ventos chegaram a mais de 300 km/h, que o coloca como um super furacão de Categoria 5. Cerca de 6000 pessoas morreram e os prejuízos passaram dos 25 milhões de dólares.
A maior incidência de furacões não está no Pacífico ou no Atlântico Norte Tropical e sim no Pacífico Oeste, ao norte da Oceania, entre o Japão e as Filipinas. Cerca de 30% dos eventos registrados no ano, ocorrem nessa área.
Andrew foi sem dúvida o mais poderoso, em termos de danos, de todo o século 20. Foi em 1992 e os prejuízos passaram de 30 bilhões de dólares. Ele se deslocou quase 30 km dentro continente, nos EUA.
Como um furacão sobrevive da energia retirada da superfície do mar, ele enfraquece sobre terra. Somente 10% dos casos de furacões ou tormentas, chegam a tocar terra. Desse percentual, poucos sobrevivem mais de 24 horas, sobre o continente. A trajetória esperada, de um furacão que toca terra, é o retorno ao oceano.
Na costa da América do Sul, incluindo o Brasil, não se observam extensas áreas com temperaturas acima de 26.5 graus Celsius, embora existam pequenos núcleos, em determinadas épocas do verão e em determinados anos. Esse é o principal motivo do porque da inexistência de furacões no Brasil.
Devido a um único furacão, o maior número de mortes se deu em 1780, na Martinica. Morreram cerca de 20 mil pessoas em virtude de um furacão sem nome.
Recentemente o furacão Mitch, em 1998, matou cerca de 10 mil pessoas na América Central.
O olho do furacão é uma região relativamente calma, com cerca de 48 km de diâmetro. Ele é cercado por gigantescas paredes de cumulus e cumulonimbus qu podem atingir até 20 km de altura.
A parte mais poderosa de um furacão, onde os ventos giram com maior velocidade, próximo à superfície. Gigantesca coluna de tempestades muito destrutivas.

Um comentário:

  1. nossa que legal nem sabia dessas coisas neste momento terminei meu trabalho

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